sexta-feira, 25 de junho de 2010

Não é preciso entender

Há um ano o mundo ficava mais sem graça e mais normal. Michael Jackson saía de cena para nunca mais voltar. Pelo menos, em carne e osso. Afinal, só mesmo um grande astro como ele para dividir as atenções mundiais com a Copa.

Para muitos Michael foi um megalomaníaco, uma pessoa mal resolvida com seu físico e sexualidade. Para muitos era alguém que gostava de causar polêmicas, para outros uma pessoa do bem. Mas em uma coisa, absolutamente, todas as pessoas concordavam, Michael Jackson será, e sempre será, o Rei do Pop. A atriz e melhor amiga do astro, Elizabeth Taylor, foi quem o aclamou como a majestade absoluta em 1989, o cantor por sua vez fez jus ao título e dali em diante viveu como um real, adquirindo a cada dia mais súditos.

Todos sabem, inclusive vocês leitores do blog, que a vida de Michael Jackson foi cercada por polêmicas, segredos, fortunas e muito sucesso. Por isso, creio que não cabe a mim julgar ou tentar entender o que se passava na cabeça dele. Seria uma prepotência desmedida. Uma das coisas que já aprendi nesta vida é que não devemos querer entender algo ou alguém, quando se gosta ou admira deve-se apenas aceitar. Talvez seja por isso que gosto tanto de Michael ( sim, sinto-me íntima para chamá-lo pelo primeiro nome), nunca procurei entender o que se passava por sua cabeça, quais eram as causas de tantas excentricidades, sempre apenas gostei e isso sempre me bastou, como ainda me basta.

Não é segredo, muito menos surpresa, que minha monografia envolve Michael Jackson. Talvez você diga: Oras, mas você disse que quer entendê-lo? E realmente não quero, o escolhi por se tratar de alguém que gosto e isso, claro, facilita qualquer trabalho. Longe de qualquer modéstia ou pretensão, o que sinto é que faltaram pessoas que aceitassem Michael, independente de cor de pele, textura do cabelo e conta bancária.

No rancho Neverland ele foi em busca de sua felicidade, nos dois casamentos talvez tenha procurado realizar atitudes “comuns” às outras pessoas. Nos filhos buscou a eterna infância. E em si próprio, Michael Joseph Jackson tentou compreender o peso de ser Michael Jackson. Porém, ele não entendeu, assim como ninguém jamais entenderá.

"Never can say goodbye..."
"Não posso dizer adeus..."
Maybe Tomorrow - 1971

FOTOS: Reprodução

2 comentários:

Fernanda Oliveira disse...

the king of the pop ever

Thais Thomaz disse...

ô amiga!
Belíssimo texto...

Por alguns momentos pensei até q vc frequentava a casa de Michael! rs
Brincadeiras à parte, assim como vc, acredito que faltou (ainda falta) um pouco as pessoas pararem de tentar entender o que é "o mito Michael" e simplesmente aceitá-lo.

O cara era (e ainda é) O CARA!

com certeza ficará PARA SEMPRE
O Rei do Pop!