O que você faria no lugar de Keith Richards talvez não saiba, mas ele com certeza saberia o que fazer se estivesse no seu lugar. Prova disso? O lançamento de um livro que mescla humor com autoajuda, baseado na incrível e irreverente história de vida do guitarman do Rolling Stones e intitulado de “O que Keith Richards faria em seu lugar”.
O que para muitos parecia inacreditável, não foi para escritora Jessica West, que assina a obra. Além de ser o inventor de riffs clássicos do rock, Keith é quase um gato em forma de gente, aliás, mais que um gato. O cara sobreviveu a inúmeros acidentes de carro, varas de suas casas foram incendiadas, quebrou costelas, passou por uma cirurgia no cérebro, e o vício em heroína rendeu a ele passar várias noites na cadeia.
Com tudo isso, a “melhor carcaça do Reino Unido” como é chamado, chegou aos 66 anos com jeito de quem ainda vai longe. O livro de Jéssica (jornalista norteamericana e fã dos Stones) possui versão em língua portuguesa, e, logo no começo o leitor pode ser surpreendido pelas “lições e um sobrevivente do rock n’ roll”, como afirma o próprio Richards.
No capítulo “Como resolver problemas acionando o Keith Richards que existe em você” são oferecidas dicas de como solucionar e se livras de algumas situações chatas e embaraçosas. “Não tenha medo de seu Judas. Não tenha medo de pessoas cruéis e vingativas (...)”. E sobre como lidar com o demônio o cara dispara: “Se você o confronta, ele fica sem o emprego”.
O livro chega ao Brasil pela editora Objetiva e Fontanar. Com 259 páginas, custa a bagatela de R$ 37.90, vale super a pena como um presente para aquele seu conhecido “roquenroll” ou para você mesmo. Eu quero!
Momentos de sabedoria com Sir Richards
"Ele nunca ensaia" -- sobre Deus
"Mick é rock. Eu sou Roll" -- sobre Mick Jagger
"Prefiro ser um mito a ser um mito morto"
"Cara, que bicha velha chata" -- sobre Eltom John
"Todo mundo deveria nascer com uma guitarra. Haveria muito menos suicídio"
Para mais informações sobre o livro, clique aqui.
FOTOS: Reprodução
2 comentários:
Não gosto muito de livros de autoajuda, mas este parace sair um pouco do padrão... fiquei curiosa...
ótimo texto Nájela Bruck
Marcando presença no blog e de olho nas atualizações =)
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