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sábado, 31 de julho de 2010

Na forma da Lei - ou do sucesso?


Da fantasia para a ação. Antonio Calmon deixou de lado o fantástico e o “surf” que esteve presente, por exemplo, em o “O Beijo do Vampiro” (2002) e “Três Irmãs” (2008), para mergulhar em um drama totalmente policial. No ar desde junho, a série se mostrou um tanto exagerada ao exibir, logo nos primeiros episódios, cenas de violência, ninjas, atropelamento, um conjunto de elementos que causou estranhamento no público e poluiu a narração da história.

O grupo protagonista da série 

A trama é boa. Tem movimento, suspense, guerras e conflitos. A cada capítulo uma novidade. Um crime.  Ainda que pouco valorizado, a série também tem uma pitadinha de romance. Na Forma da Lei é uma série que fugiu dos estereótipos televisivos e do cinema americanos. “Acha que isso aqui é filme de nazista ao executar alguém com uma bala na nuca?” Frase irônica, mas bem humorada do texto de Calmon.
Que Wolf Maya é bom diretor, ninguém dúvida. Márcio Garcia atuou repletamente bem no papel de um psicopata filhinho de papai. Ana Paula Arósio e Luana Piovani cumpriram brilhantemente os papéis de promotora e delegada federal.  Luís Melo também brilhou como um senador corrupto sem escrúpulos. Leonardo Machado mostrou serviço e teve o desempenho mais promissor na pele de um juiz. Ponto para o ator.
O oitavo e último episódio vai ao ar nesta terça-feira, na Globo.

Luana Piovani e Ana Paula Arósio: mais que rostinhos bonitos


 



Texto de Leonardo Leal
colaborador "Não é Só Glamour"