O enredo gira em torno do personagem Dimas (Senton Mello), que retorna a Diamantina para relembrar um passado que a cidade preferiria esquecer. E logo no início da trama, ele é taxado como curandeiro, charlatão e louco. A cada episódio, uma descoberta, um novo mistério. Dividida em tempos diferentes, a série narra também a história de Silvério (Carmo Dalla Vecchia), um garimpeiro duro e cruel do século XVIII e antepassado de Dimas. O personagem sofre de uma doença que o torna cada vez mais violento. Segundo João Emanuel, “é um ajuste de contas através dos séculos”.
Com direção de Ricardo Waddington, A Cura se mostrou original e com a mesma qualidade dos seriados americanos, mas sem copiar. Suspense, paranormalidade e uma impecável sonoplastia são armadilhas que fazem a qualidade de um texto bem construído e interpretado por atores exímios, que, de certa maneira, exige uma leitura meticulosa para que não sacrifique a compreensão da história.
A Cura é mais uma daquelas séries que veio com a intenção de trazer algo realmente novo para a televisão, como aconteceu em "A Favorita".
Foto: Divulgação/ TV Globo
3 comentários:
Confesso que não assisti à minissérie, porém, vi muitas crítica positivas. Uma pena que tudo o que é bom a Rede Globo deixa para as altas horas da madrugada. E olha, realmente o surrealismo e o espiritismo estão na moda!!!
Sim. Em partes. Temas como estes não podem ser abordados com esta ênfase por causa do horário. Concorda? É preciso um certo cuidado e estômago. Por exemplo, teve uma cena em que o personagem Silvério cortou o pescoço de uma escrava na frente de uma criança. Não seria adequado transimitir este tipo de cena nem no horário nobre. E quem assistia "Toma Lá Dá Cá" ou "A Diarista", com certeza consegue esperar a série. Vale a pena, pois falta apenas 2 episódios. Mas com certeza vai ser lançado em DVD. :)
Um abraço.
Confesso que não acompanho a série, mas, pelas propagandas e críticas, é perceptível o "padrão Globo de qualidade".
Parabéns pelo texto!
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