
Com uma trama leve e apreciável, o atual folhetim das seis está em clima de despedida. A novela de Elizabeth Jhin, que termina no próximo dia 24, conseguiu prender a atenção do público com ingredientes que fomentam uma bela história de amor – impossível, diga-se de passagem.
A ideia central da novela gira em torno da gata borralheira Viviane (Nathália Dill) que foi escolhida para ser a mãe do filho de Daniel (Jayme Matarazzo). O mocinho, que está morto, passa a idealizar seu grande amor e sonha em um dia voltar para viver ao lado dela. Mas o que ele nem desconfiava é que seu pai, Ricardo (Humberto Martins), se apaixonaria por ela. E é com esse amor impossível que a Globo arrancou uma ascendente audiência de 30 pontos. Uma tarefa nada fácil nos dias de hoje, em que o telespectador está cada vez mais exigente. Ainda mais quando se trata de novela das seis - um público mais feminino e romântico.
A história aborda questões como ciência genética, diferenças de classes sociais e espiritismo. Este está sendo levado mais para o lado da fantasia e do misticismo que de uma discussão propriamente dogmática. A novela conta também com um plano espiritual impecável, compostos de 24 planos. Mérito da boa direção do Rogério Gomes, o Papinha. Já Hans Donner não foi muito feliz, pois produziu uma abertura superficial e muito sem graça. O que é aquela mulher voando?
Um fato interessante que não poderia deixar de comentar é quanto a atuação da Nathália Dill. A autora “bateu o pé” e colocou a atriz em seu terceiro papel consecutivo como protagonista na tevê. Para quem não se recorda, ela começou como a vilã “Débora” na temporada 2008 de Malhação. Logo após, deixou a vilania de lado e incorporou a doce Santinha de “Paraíso”. A atriz tem carisma, talento e é aplicada.
Escrito nas Estrelas não traz nada de inovador. É uma trama simples e clássica. Com ritmo e sem riscos. E muito bonitinha.
Foto: Divulgação/TV Globo
3 comentários:
Léo como sempre arrasando em suas críticas... acompanhei pouco a novela, mas sei que teve boa repercussão. Em especial a parceria entre Débora Falabella e Zezé Polessa, que garantiram boas risadas do público. Orgulho de Débora, afinal a moça é de BH!!!
Embora não assista todos os dias, gostei bastante da novela. Confesso que no começo me assustei com a abertura, não achei "padrão Globo de qualidade", mas a trama, aos poucos, me prendeu e, sempre que posso, assisto (ou pergunto ao meu crítico de novelas, Leonardo Leal). Um grande elenco e uma boa história!
Parabéns pelo texto!
Certamente Nájela, brilhante interpretação da Zezé e da Débora.
Postar um comentário